• Segunda-feira, 3 Novembro 2025

CineMafra de novembro dedicado a filmes nacionais

Novo mês novas sessões do CineMafra, iniciativa da Câmara Municipal de Mafra integrado na candidatura à Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses (RTCP), contemplada na ação "Programação Cultural RTCP".

Neste mês de novembro, os filmes serão exibidos na Casa da Cultura Jaime Lobo e Silva, na Ericeira, sempre à segunda-feira, às 21h30. Este mês será dedicado às produções nacionais, contando com a participação especial dos realizadores dos filmes.

Esta segunda-feira, dia 3 de novembro, será exibido o filme “Lavagante”, do realizador Mário Barroso. Os bilhetes para este filme já se encontram esgotados mas durante todo o mês há mais filmes para ver.

No dia 10, será transmitido “Sob a chama da candeia”, de André Gil Mata, no dia 17 “Lindo”, de Margarida Gramaxo, e no dia 24 “Alis Ubbo”, de Paulo Abreu.

Os bilhetes estão à venda na Ticketline, Postos de Turismo de Mafra e Ericeira, na Casa de Cultura Jaime Lobo e Silva (Ericeira) a qual altura ou no dia da exibição do filme, uma hora antes do início do mesmo.

Os bilhetes têm um custo de 3 euros para munícipes e menores de 23 anos. O público em geral paga 5 euros.

Saiba a seguir do que trata cada filme que será transmitido:

Sob a chama da candeia

Norte de Portugal. Uma casa de azulejos verdes, um jardim, uma magnólia. Quartos cheios de objectos de vidas passadas aqui. Traços do tempo, gestos e afectos. Aqui Alzira nasceu, viveu e morreu; aqui foi filha, mãe e avó; aqui brincou em criança, aprendeu piano, e dedicou-se a um marido austero. Viveu todos estes anos com Beatriz, a empregada, ao ponto de hoje já não a suportar. Na noite da sua vida, Alzira, libertada pela morte do marido, toma pela primeira vez uma decisão que só a ela pertence.
 
Uma ficção inspirada pelas memórias que o cineasta André Gil Mata tem de Alzira, a sua avó, acompanhando a vida dela, da adolescência à velhice, em “quadros” baralhados no tempo ao sabor das recordações. Sob a Chama da Candeia é uma notável prova de maturidade do realizador, a ancorar esta história sobre a vida de uma mulher no século XX português condenada ao “cativeiro” de “fada do lar”, diluem os longos planos-sequência que são a marca registada do cineasta e emprestam-lhe uma humanidade singular.

Lindo

LINDO é um olhar íntimo e humano sobre uma economia frágil, uma natureza em risco e um futuro que depende do diálogo entre tradição e mudança. 

O filme conta a história de vida de Lindo, durante mais de 20 anos caçou tartarugas no Príncipe como meio de subsistência, até que começou a colaborar com biólogos e a ver o animal de forma diferente.

Atualmente, trabalha em conservação marinha e protege as tartarugas de outros predadores.
Um filme contemplativo e imersivo, onde o ser humano e a natureza são retratados como partes de um mesmo ecossistema.

Um retrato profundo de como o futuro de uma ilha pode espelhar os dilemas do mundo.

Alis Ubbo

"Alis Ubbo" é um documentário de 2018 de Paulo Abreu que retrata a transformação da paisagem urbana de Lisboa após a crise e a ascensão do turismo, acompanhando ironicamente a cidade num período de mudanças drásticas. O título, de origem fenícia, significa "porto seguro", uma referência que contrasta com a ironia do filme em relação ao turismo de massas, à gentrificação e à presença de hordas de turistas na cidade. 

Depois da crise, chega o turismo e a transformação da cidade de Lisboa. Alis Ubbo (“porto seguro”, em fenício) é uma narrativa que acompanha com ironia os dois últimos anos de mudança da paisagem urbana lisboeta.

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