
A convocação de uma greve geral dos trabalhadores da administração pública promete afetar o País de norte a sul nas próximas quinta e sexta-feiras. Os sectores da educação e da saúde devem voltar a ser as áreas mais afetadas.
Esta quinta-feira, a paralisação é do pessoal não docente com Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Estado, das Autarquias e de Entidades com Fins Públicos e Sociais (STMO) a convocar uma paralisação de pessoal não docente. Já no dia seguinte, a greve abrange pessoal docente e não docente, numa ação convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, Sindicato Nacional dos trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins (STAL) e pela FENPROF-Federação Nacional dos Professores.
Inevitavelmente, esta paralisação obrigará ao encerramento de várias escolas ao mesmo tempo que milhares de consultas e cirurgias deverão ser adiadas devido à greve na saúde convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos (STTS).
Já a sexta-feira a greve é convocada pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM). Mas atenção que também neste dia outros setores do Estado poderão fechar devido à greve na Função Pública. Refira-se ainda uma ação da SINAPOL, com os agentes da PSP a realizarem já a partir desta terça-feira quatro dias de protestos.