A Divisão de Investigação Criminal, em estreita colaboração com a 11.ª secção do DIAP de Lisboa, desenvolveu nos últimos três meses uma operação que visou crimes de homicídio na forma tentada, crimes contra a integridade física qualificada e crimes de detenção de arma proibida.

O inquérito teve por base uma quezília entre famílias de aparência romani que resultaram em agressões, com a utilização de armas de fogo. Feitas diligências de investigação, logrou-se chegar à identificação dos quatro principais suspeitos e, no mês de julho, desenvolveu-se a primeira ação disruptiva. Foram cumpridos cinco mandados de busca domiciliária na zona de Loures e do Entroncamento, tendo sido detidos três dos quatro suspeitos através da emissão de mandados de detenção fora de flagrante delito emitidos por Autoridade Judiciária. A dois dos detidos foi-lhe aplicada a medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva.

Após esta ação, faltava deter o último membro que se encontrava em fuga às autoridades desde esse dia. Durante mais de três meses, os polícias foram resilientes e pacientes na busca pela sua localização e, finalmente, no dia 28 de outubro, a PSP desenvolveu a parte final da Operação Bad Family onde através da emissão de um mandado de Busca Domiciliária, logrou deter o último suspeito na zona do Monte da Caparica, onde se encontrava refugiado na casa de um familiar seu.

Presente a primeiro interrogatório judicial, viu-lhe igualmente ser aplicada a medida de coação de prisão preventiva.