
O presidente da Carris, Pedro de Brito Bogas, apresentou demissão, juntamente com todo o Conselho de Administração, na sequência do relatório preliminar do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) sobre o acidente no Elevador da Glória, que provocou a morte de 16 pessoas.
A decisão foi comunicada esta quarta-feira à Câmara Municipal de Lisboa, entidade que detém a empresa de transportes públicos da capital.
Num comunicado a administração da Carris confirmou a intenção de cessar funções, mas garantiu que continuará a assegurar a gestão corrente da empresa dentro dos prazos e limites legais até à nomeação de novos responsáveis.
O relatório preliminar do GPIAAF apontou falhas mecânicas e deficiências de manutenção como possíveis causas do trágico acidente, ocorrido no início de outubro, que envolveu uma das composições históricas do Elevador da Glória, em Lisboa.
A Carris, empresa pública responsável pela rede de autocarros e elétricos da cidade, encontra-se agora em fase de transição, aguardando a designação de uma nova equipa de gestão.
RICARDO PINHEIRO JORGE